Prof. Kheronn

segunda-feira, 10 de julho de 2017

A última teoria velha para Escola Nova

Uma escola integrada à cultura digita deve possuir uma característica fundamental que é a preocupação com as demandas desse século.

Sem modismos de teorias, esquerdopatas, direitas retrógradas ou a falácia que isso estaria limitando os alunos, é primordial que as competências para o mundo do trabalho estejam impressas e praticadas no chão da sala de aula.

Antes de qualquer planejamento e investimento em infraestrutura, capacitação, ou qualquer recurso humano, está bem claro que se ela não for um espaço (outro) para desenvolver capacidades de desenvolvimento humano relacionadas ao momento em que vivemos, todo o discurso está fadado ao fracasso.

Países que estão no topo de avaliações internacionais estão repensando e remodelando seu currículo (PORVIR , 2017) . Nosso sistema educacional ainda tenta criar um currículo nacional unificado.

FONTE

PORVIR.org, - O que mudou na educação da Finlândia com a chegada do novo currículo. Disponível em: < http://porvir.org/mudou-na-educacao-da-finlandia-chegada-de-um-novo-curriculo/> . Acesso em 03 jun 2017.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Nunca montei um Datashow!

Ainda bem!!! Se estivesse desmontado, não faria ideia de como montá-lo.

O que faço com alguma frequência é conectar todos os (2!!!) cabos. Um na energia e outro no computador.

Há tempos, essa expressão carrega uma semântica, que, em se tratando de educação traz várias implicações.

A primeira é que na escola ou em algum departamento ainda tem profissional que acredita que deve existir um “encarregado” de montar (argh!!). Geralmente a ~~desculpa~~ justificativa é que o professor não tem tempo, não tem treinamento (2 cabos?), tem medo... e outros bla bla blas .

Ou por puro comodismo, ou por qualquer outra resposta, nenhum discurso justifica a terceirização do uso do recurso. Precisa de alguém para levar o estojo com giz?

Há pouco mais de uma década, trabalhei em uma repartição pública em que uma das minhas atribuições era ser o “dono” do Datashow.

Era praticamente um DataSHow Man. Lembro como era caro o valor da mídia. Sugeri montar um treinamento rápido para ensinar esse ofício ímprobo. A gestora da época não gostou. Ah, essa repartição também era de educação.., só detalhe.

A sorte minha foi nunca ter ocorrido problema. Caso contrário, teria que trabalhar um ano para pagar.

Para finalizar, o que mais me incomoda é ouvir que devemos estimular a autonomia em nossos alunos.

Estamos dando vários exemplos.....

terça-feira, 5 de maio de 2015

O jeitinho brasileiro em lugares improváveis

Algum historiador, geneticista, religioso ou roteirista de filme poderia explicar melhor o porquê da busca incessante da nossa sociedade em querer levar vantagem em tudo.

Estamos cada vez mais preocupados como o nosso umbigo. O bem estar coletivo só é tema quando uma classe percebe que seus direitos correm risco, caso contrário, esperamos passivamente que alguém, em algum momento, em algum lugar..... se importará.

Para ilustrar esse cenário, há uma semana dessa postagem visitei Aparecida do Norte. É de conhecimento de todos que a cidade não foi projetada para receber a quantidade de pessoas que por lá passam, e muito menos o trânsito de veículos, sobretudo os ônibus que levam os romeiros para o turismo religioso.

Os turistas que passam os dias nos belíssimos hotéis, ao retornarem para suas cidades de origem, quase sempre embarcam em um ponto comum no inicio da cidade e aí mora o problema.

Há pouco espaço e muito ônibus, assim, o local se transforma em um verdadeiro pandemônio, tudo porque no lugar que deveria ser de estacionamento rotativo, passa a ser utilizado por motoristas que não sairão naquele momento, mas para não correrem o risco, “guardam um lugar bem cedo”.

Resultado....caos e atrasos!!!

Ora, e o bom censo com romarias que sairão mais cedo? Não. O que vale é o “eu” novamente, sobrepujando o coletivo, o social.

Não tenho dúvida de um aspecto em relação a essas pessoas, faltou REZAR MAIS.