terça-feira, 5 de maio de 2015

O jeitinho brasileiro em lugares improváveis


  Algum historiador, geneticista, religioso ou roteirista de filme poderia explicar melhor o porquê da busca incessante  da nossa sociedade em querer levar vantagem em tudo.

Estamos cada vez mais preocupados como o nosso umbigo. O bem estar coletivo só é tema quando uma classe percebe que seus direitos correm risco, caso contrário, esperamos passivamente que alguém, em algum momento, em algum lugar..... se importará.



Para ilustrar esse cenário, há uma semana dessa postagem visitei  Aparecida do Norte.  É de conhecimento de todos que a cidade não foi projetada para receber a quantidade de pessoas que por lá passam, e muito menos o trânsito de veículos, sobretudo os ônibus que levam os romeiros para o turismo religioso.




Os turistas que passam os dias nos belíssimos hotéis, ao retornarem para suas cidades de origem, quase sempre embarcam em um ponto comum no inicio da cidade e aí mora o problema.

Há pouco espaço e muito ônibus, assim, o local se transforma em um verdadeiro pandemônio, tudo porque no lugar que deveria ser de estacionamento rotativo,  passa a ser utilizado por motoristas que não sairão naquele momento, mas para não correrem o risco, “guardam um lugar bem cedo”. 

Resultado....caos e atrasos!!!


Ora, e o bom censo com romarias que sairão mais cedo? Não. O que vale é o “eu” novamente, sobrepujando o coletivo, o social.


Não tenho dúvida de um aspecto em relação a essas pessoas, faltou REZAR MAIS.

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